Este blog é isto mesmo... Um conjunto de notas de rodapé ... para todos os que (tal como eu) andam numa roda viva com trabalhos sobre menores.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Guião de sinalização de situações de perigo

GUIÃO PARA SINALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE SITUAÇÕES DE CRIANÇAS EM PERIGO EM CONTEXTO ESCOLAR
Tópicos desenvolvidos neste guião:
Conceitos de risco e perigo
TABELA - Tipos de Maus Tratos / Definição / Indicadores / Comportamento da Criança
- Mau trato físico
- Abuso Sexual
- Mau trato e abandono emocional
- Abandono físico e negligência
Outros tipos de Maus Tratos:
- Exploração infantil
- Trabalho infantil
- Corrupção
- Abandono escolar
- Absentismo escolar
- Absentismo às aulas
- Dificuldades de integração
- Consumo de substâncias psico-activas
- Tráfico de droga
- Exposição a modelos de comportamento desviantes
Este documento pretende ser um instrumento de trabalho para orientar o encaminhamento das sinalizações que advém de situações que põem em risco ou perigo as crianças/jovens que frequentam a escola.
Tópicos desenvolvidos neste guião:
Conceitos de risco e perigo
TABELA - Tipos de Maus Tratos / Definição / Indicadores / Comportamento da Criança
- Mau trato físico
- Abuso Sexual
- Mau trato e abandono emocional
- Abandono físico e negligência
Outros tipos de Maus Tratos:
- Exploração infantil
- Trabalho infantil
- Corrupção
- Abandono escolar
- Absentismo escolar
- Absentismo às aulas
- Dificuldades de integração
- Consumo de substâncias psico-activas
- Tráfico de droga
- Exposição a modelos de comportamento desviantes
Etiquetas:
CPCJ e Escola,
Crianças em Perigo,
Maus Tratos
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Tudo o que temos cá dentro
Não se tratando propriamente de um guia para lidar com a morte de quem nos é querido, Daniel Sampaio faz-nos aprofundar o nosso "Eu" e procurar algumas explicações individuais, através da introspecção e do pensamento acerca da inconstância da vida perante a eminência da morte.
"Tudo o que Temos cá Dentro", a meio caminho entre o romance e a descrição de uma psicoterapia, que tem o suicídio como ponto de partida. Temos o relato ficcional que o terapeuta faz das sessões, um monólogo interior do paciente e uma espécie de carta pos-mortem do suicida, uma história envolvendo os vários pontos de vista dos seus protagonistas. Uma leitura fundamental para todos os que se interessam pela adolescência e pelos problemas que lhe vêm associados.
"Tudo o que Temos cá Dentro", a meio caminho entre o romance e a descrição de uma psicoterapia, que tem o suicídio como ponto de partida. Temos o relato ficcional que o terapeuta faz das sessões, um monólogo interior do paciente e uma espécie de carta pos-mortem do suicida, uma história envolvendo os vários pontos de vista dos seus protagonistas. Uma leitura fundamental para todos os que se interessam pela adolescência e pelos problemas que lhe vêm associados.
Daniel Sampaio (2000)
"Esqueceste a pouco e pouco o meu amor. Nunca me falaste de ternura. Vi, muitas vezes, o riso na tua boca, mas jamais disseste o teu desejo. E quando o teu corpo nos levava no sonho, como se nos perdêssemos em cada segundo, deixavas-me sozinha na escuridão.
A pouco e pouco te expliquei o meu terror. Não quiseste ouvir-me. E, afinal, o que sentiste? Que fizeste do nosso lugar de amor? O que pretendeste ignorar? Agora é a tua falta que me faz falar. Sombras, frios, barulhos estranhos, invadem-me dia após dia. Oiço os teus passos. Surpreendo-me a escutar o ruído da tua mota.
Nuno, serás capaz de entender o silêncio dos meus gestos? Poderás escutar-me por minutos? (...)
Quando te conheci, senti-me renascer. Gostei do teu olhar de desafio, da intimidade com os teus amigos, do teu à-vontade quando nos tocámos naquela festa, a segurares a porta para que ninguém entrasse, o teu corpo finalmente próximo (há muito te desejava e já o sabias decerto).
Não preciso falar da noite do Meco. Perdemo-nos naquela luz, na cumplicidade dos teus amigos, até na pressa com que devoravas perceves e engolias cervejas. A noite surgiu de repente, com um sabor de despedida que não adivinhava. Sei, no entanto, que me amaste inteiro. Não podes negá-lo. Não o farás e, quando souberes o fim, ficarás mais certo."
A pouco e pouco te expliquei o meu terror. Não quiseste ouvir-me. E, afinal, o que sentiste? Que fizeste do nosso lugar de amor? O que pretendeste ignorar? Agora é a tua falta que me faz falar. Sombras, frios, barulhos estranhos, invadem-me dia após dia. Oiço os teus passos. Surpreendo-me a escutar o ruído da tua mota.
Nuno, serás capaz de entender o silêncio dos meus gestos? Poderás escutar-me por minutos? (...)
Quando te conheci, senti-me renascer. Gostei do teu olhar de desafio, da intimidade com os teus amigos, do teu à-vontade quando nos tocámos naquela festa, a segurares a porta para que ninguém entrasse, o teu corpo finalmente próximo (há muito te desejava e já o sabias decerto).
Não preciso falar da noite do Meco. Perdemo-nos naquela luz, na cumplicidade dos teus amigos, até na pressa com que devoravas perceves e engolias cervejas. A noite surgiu de repente, com um sabor de despedida que não adivinhava. Sei, no entanto, que me amaste inteiro. Não podes negá-lo. Não o farás e, quando souberes o fim, ficarás mais certo."
terça-feira, 27 de abril de 2010
Direitos iguais e diferentes
Subscrever:
Mensagens (Atom)