
Este blog é isto mesmo... Um conjunto de notas de rodapé ... para todos os que (tal como eu) andam numa roda viva com trabalhos sobre menores.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
Pedagogia da Autonomia

"Ensinar não é transferir conhecimento"
"Ensinar exige curiosidade",
Ensinar exige muitos factores, estes são citados de forma clara e conclusiva. Uma das primeiras exigências é a rigorosidade metódica, o Educador norteando-se por este saber deve reforçar a capacidade crítica do educando auxiliando-o a tornar-se criador, investigador, inquieto, rigorosamente curioso, humilde e persistente; O facilitador deve ensinar os conteúdos mas também ensinar a pensar certo.
Os conhecimentos contidos nos livros são muito importantes, porém ter apenas estes saberes e não estar antenado com a realidade do seu mundo, sabendo das necessidades e ocorrências do seu país, da sua cidade, do seu bairro e ainda da sua rua é pensar errado.
O professor precisa pensar certo para só então ensinar a pensar certo.
Ensinar exige pesquisa, o autor deixa claro neste estudo que o ensino sem pesquisa não é ensino, pesquisa e ensino estão intrinsecamente relacionados.
Ensinar exige respeito aos saberes do educando, o facilitador segundo sugestão do autor deve discutir com os alunos a realidade concreta a que se deve associar a disciplina, estabelecendo uma familiaridade entre os saberes curriculares fundamentais e a experiência social de cada um dos aprendizes.
Ensinar exige criticidade, ter uma postura de curiosidade e inquietação indagadora e dicernidora.
Ensinar exige ética, e estética, a prática educativa tem a obrigação moral de ser um testemunho rigoroso de decência e de pureza, o professor não pode estar longe ou fora da ética por ser portador do carácter formador, o ensino dos conteúdos não podem estar alheios a formação moral do educando.
Ensinar exige também a corporeificação das palavras pelo exemplo, quem pensa certo tem consciência que palavras nada valem se não forem seguidas do exemplo. Pensar certo é fazer certo. O clima de quem, pensa certo deve ser o de quem busca a generosidade.
Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação. O ser é ofendido e para ele é restrito o direito a democracia, quando acontece qualquer uma das práticas discriminatórias. O repudio de Paulo Freire, por tais acções se faz notável e deve ser a todo custo seguido, o pensar certo exige humildade.
Ensinar exige reflexão crítica, sobre a prática educativa. Como cita o autor, a esta prática docente crítica, implicante do pensar certo envolve movimento dinâmico, dialéctico, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. O educando desenvolve o pensar certo em comunhão com o educador, tudo concorrendo para melhorias reais acerca da prática-ensino-aprendizagem. Quando há uma tomada de consciência sobre os factos que envolvem a prática sendo cada educador um ser critico, autónomo dos seus próprios actos, rigoroso metodicamente falando, pesquisador, que respeita os saberes prévios do educando, ético e moral, onde as suas palavras e acções servem como testemunho, que não dá lugar para sentimentos discriminatórios, reflexivo, que assume a si próprio com seus acertos e os seus erros, têm-se a certeza de que tal professor está andando e, pensando e ensinando a pensar certo. Este saberá que ensinar não é transmitir conhecimentos apenas.
O educador deve ter em mente de que é um ser inacabado, não obstante, esta consciência acompanha o ser humano por si só e o leva a um estado reflexivo. Quanto mais cultural é o ser, maior é a sua infância, a necessidade de cuidados especiais se alongam, entende-se que o ser humano é o único animal que continua em companhia dos pais por vinte, trinta ou mais anos. O homem que está cônscio do seu inacabamento e das muitas barreiras e obstáculos a transpor sabe também que estes não são infindos. Para não transgredir os princípios éticos da existência humana o professor não deve ironizar o aluno ou desrespeitar a sua curiosidade nata. Conforme o autor tal transgressão é vista como ruptura com a decência e ordem, toda e qualquer discriminação é imoral.
O bom senso é outro factor que deve permear a prática docente, tendo respeito a autonomia, a dignidade e a identidade do educando, o educador pleno do conhecimento que rege o bom senso, exerce na sala de aula a autoridade a ele concedida porém sem o autoritarismo que se vê em sua essência.
Ensinar exige também humildade e determinação em favor da luta pela classe, tornando-se arte integrante da prática ensino – aprendizagem. Deve-se ter em mente que o educador por ser um formador de pensadores, pode influenciar a favor de mudanças na forma de tratamento aos próprios educadores. As crianças de hoje, serão os futuros políticos, donos de escolas, directores, gestores de amanhã e se estes forem conscientes e agirem com ética e moral, por terem sidos conscientizados pelos seus professores, serão mais zelosos com os benefícios voltados para a educação. O perfil alegre, animador, flexível, lutador e cheio de esperanças, apesar de..., é o que ajuda o exercício da profissão, tornando-a compensadora e desafiadora. Seres convictos de mudança é o que os educadores devem ser.
Ao concluir este trabalho percebe-se que a leitura desta obra se faz necessária para uma boa prática de ensino. Trazendo à tona os velhos conceitos e transformando-os.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
Criação artística infantil


e a criação artística infantil

Autor: Ricardo Japiassu
- As bases histórico-culturais do aproveitamento pedagógico da criatividade na educação escolar
- Vygotsky e o teatro de vanguarda russo-soviético
- Segundo V.V. Davydov e V.P. Zinchenko, psicólogos russos:
- A psicologia das artes segundo Vygotsky
- A criação artística na educação escolar
- Citações
- Referências Bibliográficas
segunda-feira, 12 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
Violência sexual não é brincadeira

Por isso, acredite na denúncia feita por uma criança e fique atento a alguns dos sintomas de violência sexual:
-conhecimento e interesse precoce por assuntos ligados ao sexo;
-medo ou pânico de certas pessoas;
-oscilação no humor entre retraída e extrovertida;
-choro excessivo sem causa aparente;
-roupas íntimas rasgadas ou manchadas;
-frequentes fugas de casa;
-queixa de dores, coceiras, corrimentos e outras secreções nos órgãos sexuais.
Se crianças e adolescentes próximos a você apresentam alguns desses sintomas, pode ser um caso de violência sexual.
Programa Sentinela de Vitória
sábado, 10 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Os direitos das crianças
quinta-feira, 8 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Necessidades educativas especiais
é o elo de ligação essencial e primeiro,
entre o indivíduo,
a natureza e a cultura
A fantasia da infância colorida
Nesta infância não há o colo,
não há sonhos,
não se brinca…
não se tem opinião, nem voz,
nem desejos ou necessidades.
Aqui há ralhos, corpos usados, humilhações, terror, abandono.
Não há sujeitos,
há crianças-objecto das frustrações,
das exigências,
dos sonhos dos adultos”
terça-feira, 6 de julho de 2010
Educação burocrática
Max Weber:
Tipos de educação e educação burocrática
Resumo
O presente texto apresenta a concepção de educação de Max Weber, analisando as fontes da sua concepção, através da sua metodologia e tipologia da acção social e da dominação legítima, para finalmente chegar à sua tipologia da educação.
Os tipos de educação são, para Weber, derivados dos tipos de acção social e dominação legítima. O texto focaliza o tipo de educação burocrática, típica da sociedade moderna e apresenta os seus elementos característicos, encerrando com a crítica da concepção weberiana.
Palavras-chave: Tipo Ideal, Educação, Burocracia, Racionalização, Capitalismo.
"A razão decisiva para o progresso da organização burocrática foi sempre a superioridade puramente técnica sobre qualquer outra forma de organização. O mecanismo burocrático plenamente desenvolvido compara-se às outras organizações exactamente da mesma forma pela qual a máquina se compara aos modos não-mecânicos de produção" (Weber)
segunda-feira, 5 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
Violência e fracasso escolar
O presente trabalho teve como objectivo analisar a relação entre a violência e os factores que promovem o fracasso escolar na escola. Tomamos como referências de análise, o estudo das teorias de Maffesoli em Dinâmica da Violência (1987), Barreto em Bons e maus alunos e as suas famílias, entre outros, possibilitando um conhecimento teórico que servirá como alicerce para a fundamentação de conceitos sobre violência e fracasso escolar.
Utilizamos a observação como procedimento metodológico, onde analisamos o quotidiano de duas escolas públicas estaduais, analisando como ocorre e a violência na realidade dessas escolas, e em seguida comparamos os resultados dessas escolas com as taxas de fracasso escolar das mesmas.
Observamos, que cada escola está às voltas com a sua própria violência, com aquilo que ela pontua como violento, dependendo de critérios de valores, tradição e outros factores. No entanto, os resultados indicam que nem sempre a violência está atrelada ao fracasso escolar.
Diante disso cabe a escola, possibilitar ao aluno o desenvolvimento das suas acções seja motora, verbal e mental, de forma que possa intervir no processo sócio-cultural e inovar a sociedade, fortalecendo as relações família-escola. Ao que indicam os resultados, a escola precisa promover acções que promovam um trabalho de respeito mútuo entre todos que participam dela, professores, alunos, pais, equipe gestora.
Palavras-chave: escola, aluno, fracasso escolar, violência.
Autor: André Anjos
2 - Introdução
3 - A violência : um olhar histórico
4 - Fracasso escolar
5 - Metodologia
6 - Considerações finais
7 - Referências
sábado, 3 de julho de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Alfabetização de jovens e adultos
Alfabetização de jovens e adultos
RESUMO
A grande obra desse educador, referência em educação para a América Latina, apresenta o compromisso de valorizar o diálogo e a interacção como fundamentos necessários para a libertação do educando.
Paulo Freire influenciou beneficamente os movimentos educacionais no Brasil e em outros países a partir da década de 50.
Palavras - Chave: Paulo Freire, Educação, Alfabetização
O que somos
Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.Eduardo Galeano